Você já percebeu que o Mercedes-Benz Classe G é um dos SUVs mais clássicos por aí? Desde que surgiu nos anos 70, ele é sinônimo de robustez, formato quadrado e aquele glamour de carro de luxo que gosta de sujar as botas em um jipe. Mas e quando uma marca como a Mansory resolve dar uma repaginada nesse ícone? As opiniões se dividem rápido: tem quem adore a ousadia e quem ache que extrapolou os limites do bom gosto.
Esse é o clima do Mansory P820 Linea D’Arabo, uma transformação que quase reinventa o Classe G por dentro e por fora, turbinando o motor para um desempenho de tirar o fôlego. Prepare-se, porque neste artigo você vai explorar cada detalhe dessa criação única (e polêmica) que leva a personalização de veículos a um nível de extravagância.
A Mansory e sua fama no mundo automotivo
Antes de mergulharmos nas maravilhas do Linea D’Arabo, é bom entender quem é a Mansory. Essa preparadora alemã é conhecida (ou até infame) por transformar carros já luxuosos em obras de arte ultrajantes, como Lamborghini, Rolls-Royce, Ferrari, Bugatti e Bentley.
O estilo da Mansory é inconfundível. Se você curte um visual discreto, com certeza não vai amá-los. Mas se a ousadia e os detalhes chamativos fazem o seu coração acelerar, você provavelmente achará essas criações fascinantes.
No caso do Classe G, que já tem uma personalidade forte, a Mansory decidiu fazer algo ainda mais impactante: transformou o SUV em um espetáculo visual recheado de exageros e referências culturais, englobando pinturas árabes, portas suicidas, Es ist detalhes dourados em um interior bem caótico.
O nome: P820 Linea D’Arabo
Ao chamar sua criação de P820 Linea D’Arabo, a Mansory já solta a ideia de onde tirou sua inspiração. O “D’Arabo” faz referência à cultura árabe, vista nos grafismos e cores da pintura, enquanto o “820” é sobre a potência do motor. Isso mesmo, você não está só diante de um Classe G modificado. É uma verdadeira declaração de estilo, que mistura poder, luxo e exclusividade. E lembrando que é uma unidade única, aumentando ainda mais seu valor como peça de coleção, mesmo sendo um projeto que divide opiniões.
Exterior: um choque visual imediato

Quando você dá uma olhada no Linea D’Arabo, a primeira reação quase sempre é: “uau!”. É um carro que não vai passar despercebido, com certeza.
Dianteira agressiva e iluminada
No front, quase nada é original. O Haube foi trocado por uma peça cheia de estilo e entradas de ar. A Netz agora tem elementos novos e até iluminação própria, enquanto o Stoßstange ganhou aberturas maiores e luzes de LED inclinadas.
A famosa estrela de três pontas da Mercedes-Benz? Esquece! No lugar dela, brilha o logo da Mansory. E para deixar tudo ainda mais intrigante, foram colocados seis holofotes adicionais acima do para-brisa, dando a impressão de um veículo pronto para atravessar um deserto sob a lua.
Laterais musculosas
Nas laterais, o grande destaque é o alargamento da carroceria, que deixa o Classe G ainda mais impressionante. As Räder, pintadas em um bronze escuro, são enormes (o tamanho? Um segredo bem guardado pela Mansory).
Outro detalhe curioso são as saídas de escape, agora com um design quadrado, e o estribo retrátil, que é prático e dá um ar de exclusividade.
Traseira com aerofólio e lanternas replicadas
Hinten die Tragfläche do teto é o que mais chama atenção, seguido pelo para-choque redesenhado, que tem elementos luminosos que imitam o desenho das lanternas originais. E a tradicional capa do estepe? Foi substituída por uma peça exclusiva da Mansory.
Portas suicidas

Mas nada supera a ousadia das portas traseiras suicidas, que se abrem para trás, criando um efeito marcante e remetendo a carros de luxo de antigamente. É uma escolha que une estilo e uma pitada de praticidade, facilitando o acesso ao espaço traseiro.
Pintura temática árabe
Por último, mas não menos importante, a pintura com certeza é um dos pontos mais polêmicos. O carro ganha um trabalho artístico inspirado na cultura árabe, com tons de marrom e bronze e grafismos elaborados, fazendo dele verdadeira obra de arte.
Interior: caos de cores e texturas

Se por fora o Linea D’Arabo já choca, por dentro é uma explosão de cores e texturas.
Todo o Panel, zum portas, Ö console central, os bancos e até o volante foram revestidos com a mesma temática árabe usada na parte externa. O objetivo? Atração total do olhar.
E isso não acaba aqui. Vários botões, incluindo os de vidros Es ist saídas de ar, estão pintados de dourado, o que reforça o clima de ostentação do veículo.
Ah, e quando as portas se abrem, elas iluminam o logo da Mansory, um detalhe pensado para impressionar ainda mais.
Mecânica: 820 cv de pura brutalidade
Toda essa ousadia visual seria em vão se a Mansory não desse uma atenção especial ao motor. E deu – e muito.
O Classe G original já ostenta um potente motor V8 4.0 biturbo, mas no Linea D’Arabo, foi todo reformulado, com novos turbocompressores, downpipes, eins sistema de admissão de ar modificado e escapamento ajustado.
O resultado? Nada menos que 820 cv de potência Es ist 102 kgfm de torque. É suficiente para competir com supercarros – um contraste curioso para um veículo pesado e quadrado.
Exclusividade e polêmica

Ö P820 Linea D’Arabo é uma verdadeira joia única, perfeita para colecionadores e amantes do design automotivo excêntrico. Mas também é um prato cheio para controvérsias.
Você pode achar o resultado exagerado e até de mau gosto. Ou, pelo contrário, um exemplo de ousadia e originalidade. De qualquer forma, não dá para ficar neutro diante de algo tão marcante.
O que essa preparação diz sobre o mercado de luxo automotivo
A chegada de projetos como o Linea D’Arabo mostra uma tendência clara no mercado de luxo: exclusividade vale mais que tradição. Quem busca a Mansory não quer um carro bonito ou rápido; quer algo único.
A estética extravagante, cores chamativas e luxo total dialogam diretamente com públicos específicos, como o Oriente Médio, onde carros luxuosos são sinônimos de status.
Por que o Classe G é tão usado em personalizações?
Ö Mercedes-Benz Classe G é um dos favoritos de preparadoras como a Mansory. Isso ocorre porque combina tradição, robustez, luxo e um visual inconfundível.
A carroceria quadrada oferece o espaço perfeito para transformações. Além disso, sua mecânica pesada e motores potentes suportam grandes modificações.
Com essa aura de exclusividade que já vem naturalmente com o Classe G, fica fácil entender por que ele é a base ideal para criações audaciosas.
Linha do tempo da ousadia da Mansory com o Classe G

Para você saber, essa não é a primeira vez que a Mansory faz algo radical com o Classe G. Eles já criaram:
- Mansory Gronos, com um visual igualmente chamativo.
- Versões blindadas e alongadas, transformando o Classe G em limusines de luxo.
- Edições com fibra de carbono exposta, que reforçam a essência esportiva.
Aber die Linea D’Arabo realmente se destaca pelo nível artístico da pintura e pelo interior carregado de detalhes.
Conclusão: obra de arte ou aberração?

Chegando ao final dessa análise, você deve estar pensando: o Mansory P820 Linea D’Arabo Ist obra de arte automotiva ou uma aberração de gosto duvidoso?
A resposta? Tudo depende. Se tradição é a sua praia, pode achá-lo um desrespeito ao design clássico do Classe G. Mas se você adora ousar, pode vê-lo como uma celebração da criatividade.
O que ninguém pode negar é que ele cumpre seu propósito: chamar atenção e se destacar em qualquer lugar. No fundo, essa é a essência da Mansory: transformar carros em declarações de estilo, mesmo que isso signifique pisar no acelerador do exagero.