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Taro: A Colaboração Mal Sucedida Entre Volkswagen e Toyota

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Antes da Volkswagen se tornar famosa no segmento de picapes médias com o lançamento da Amarok em 2010, a montadora alemã teve uma experiência menos conhecida neste setor através do VW Taro, resultado de uma parceria estratégica com a Toyota nos anos 1980. O Taro, essencialmente uma versão rebatizada da quinta geração da Toyota Hilux, foi produzido na fábrica da Volkswagen em Hannover, Alemanha, após um acordo firmado em 1988 que permitia a montagem dos veículos com componentes enviados do Japão.

Embora fosse baseado na Hilux, conhecida por sua durabilidade e robustez, o Taro não conseguiu replicar o sucesso de seu parente japonês no mercado europeu. Sua acanhada identidade própria e a natureza competitiva desse segmento na Europa contribuíram para vendas limitadas, levando ao término da colaboração entre as duas montadoras em 1997.

O VW Taro oferecia uma gama de opções de motorização, incluindo motores 1.8 e 2.2 a gasolina, um 2.4 a gasolina com tração 4×4, e um 2.4 turbodiesel disponível tanto em versões de tração traseira como 4×4. Comparativamente, a tecnologia de motores evoluiu significativamente desde então, com motores menores agora capazes de produzir potência similar ou superior à do Taro. Ainda assim, naquela época, essas configurações de motores eram vistas como aceitáveis para seu propósito de trabalho pesado.

Curiosamente, o Taro colocou pouca ênfase em conforto ou sofisticação, características mais associadas às picapes modernas, como a Amarok. Era, sobretudo, um veículo utilitário disponível em configurações de cabine simples ou estendida, e não conseguiu cativar o mercado europeu menos inclinado a esse tipo de veículo em comparação com outras regiões, como a América Latina.

O fracasso comercial do Taro não foi em vão. Serviu como aprendizado importante para a Volkswagen, que reconheceu a necessidade de desenvolver uma picape média com identidade única, um entendimento que contribuiu significativamente para o desenvolvimento e sucesso posterior da Amarok.

Hoje, o VW Taro é uma raridade, com unidades em bom estado sendo itens de coleção cotados entre R$ 70 mil e R$ 120 mil. Apesar de não ter atingido sucesso de vendas, o Taro teve um papel fundamental na história da Volkswagen, destacando como o mercado automotivo e as preferências dos consumidores evoluíram, levando à produção de veículos cada vez mais potentes, sofisticados e versáteis. Essa jornada ressalta a importância das parcerias na indústria automotiva e como elas podem influenciar o desenvolvimento de produtos, mesmo que nem sempre resultem em sucessos comerciais imediatos.


Você sabia que, antes de lançar a icônica Volkswagen Amarok em 2010, a montadora alemã já havia se aventurado no segmento de picapes médias? Este capítulo pouco conhecido da história da Volkswagen chama-se VW Taro, um veículo desenvolvido em parceria com a Toyota. A Taro foi um produto da união de forças entre duas gigantes automobilísticas nos anos 1980 e teve sua produção baseada na lendária Toyota Hilux. Porém, essa parceria não foi exatamente um sucesso.

Uma Parceria Estratégica

No final da década de 1980, a Volkswagen buscava diversificar seu portfólio na Europa. Para competir no mercado de picapes médias, que crescia em popularidade, a montadora alemã firmou uma parceria estratégica com a Toyota em 1988. O acordo permitia que a Toyota enviasse componentes da quinta geração da Hilux diretamente do Japão para a fábrica da Volkswagen em Hannover, na Alemanha. Lá, os veículos eram montados e recebiam o nome e os logotipos da marca alemã.

Com esse acordo, a Volkswagen ganhou uma entrada rápida no segmento sem precisar investir pesadamente em desenvolvimento de um modelo próprio. Contudo, a Taro, apesar de carregar a robustez da Hilux, enfrentou dificuldades no mercado europeu. A competição acirrada, combinada com a falta de identidade própria da picape, acabou restringindo suas vendas.

Configurações de Motor e Desempenho

A Volkswagen Taro foi vendida com diferentes opções de motorização para atender a necessidades variadas:

  • 1.8 litro a gasolina, com 83 cv de potência.
  • 2.2 litro a gasolina, com 94 cv e tração 4×4.
  • 2.4 litro a gasolina, com 114 cv e tração 4×4.
  • 2.4 turbodiesel, com 82 cv, disponível em versões de tração traseira ou 4×4 com reduzida.

É curioso notar como a tecnologia evoluiu desde então. Atualmente, um motor 1.0 aspirado de três cilindros, encontrado em muitos carros compactos, é capaz de produzir potência similar às configurações menos potentes da Taro. No entanto, naquela época, esses números eram aceitáveis para picapes médias voltadas para o trabalho pesado.

Embora fosse robusta e funcional, a Taro não oferecia o conforto e a sofisticação encontrados nas picapes modernas, como a Amarok. Na verdade, a Taro era um veículo essencialmente voltado para uso comercial. Disponível apenas em configurações de cabine simples oder cabine estendida, ela era mais utilitária do que versátil.

A Rejeição do Mercado Europeu

Apesar de toda a engenharia e da reputação da Hilux, a Taro não conseguiu conquistar o público europeu. Sua identidade pouco definida — sendo basicamente uma Hilux com o emblema da Volkswagen — foi um dos fatores que prejudicaram sua aceitação. Além disso, o segmento de picapes na Europa era (e ainda é) menor do que em mercados como a América Latina, onde veículos desse tipo encontram amplo espaço em usos comerciais e pessoais.

O desempenho fraco nas vendas levou ao término da parceria entre Volkswagen e Toyota em 1997, encerrando a produção da Taro. A Volkswagen só voltaria ao segmento de picapes médias muitos anos depois, com o lançamento da Amarok, em 2010.

O Legado da Volkswagen Taro

Apesar de não ter sido um sucesso de vendas, a Taro representou uma lição importante para a Volkswagen. Foi a partir dessa experiência que a marca percebeu a importância de desenvolver uma picape média com uma identidade própria. Essa lição foi fundamental para o sucesso da Amarok, que chegou ao mercado com um projeto independente e conquistou rapidamente seu espaço.

Outro ponto interessante é o nome Taro, que lembra o conceito Tarok, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018. A Tarok foi anunciada como uma possível rival da Fiat Toro, mas, até hoje, o projeto não foi concretizado. Contudo, rumores apontam que a Volkswagen está desenvolvendo uma picape intermediária baseada na plataforma MQB, compartilhada com modelos como o T-Cross.

Picapes Médias Ontem e Hoje

Olhando para o mercado atual de picapes, a diferença em relação à época da Taro é impressionante. Hoje, veículos como a Amarok são verdadeiras “naves” sobre rodas, oferecendo sistemas avançados de assistência ao motorista, conectividade de última geração e motores potentes. Para comparação:

  • Enquanto a Taro tinha motores com potências entre 82 cv e 114 cv, a Amarok 2024 oferece opções como o V6 turbodiesel de 258 cv.
  • A Taro era vendida em configurações básicas, enquanto a Amarok oferece versões de cabine dupla, com acabamento premium e equipamentos de segurança de ponta.

Além disso, o público mudou. Picapes como a Amarok ou a Hilux moderna são cada vez mais compradas por consumidores que buscam veículos versáteis, adequados tanto para o trabalho quanto para o lazer.

Quanto Custa Relembrar o Passado?

Hoje, encontrar uma Volkswagen Taro em bom estado é uma tarefa difícil. Esses modelos raramente aparecem à venda, e quando surgem, são tratados como itens de coleção. Dependendo das condições, o preço pode variar bastante, mas, considerando a raridade, é provável que você desembolse algo entre R$ 70 mil Es ist R$ 120 mil, valores comparáveis a carros usados modernos.

Se você é fã de veículos históricos e gosta de modelos que marcaram épocas, a Taro certamente é uma peça de conversa interessante. Afinal, ela carrega a história de uma parceria única entre duas gigantes da indústria automotiva.

Abschluss

A Volkswagen Taro pode não ter sido um sucesso de vendas, mas desempenhou um papel crucial na trajetória da Volkswagen no segmento de picapes. Essa picape média, baseada na Hilux, foi um aprendizado para a marca alemã, que mais tarde acertaria em cheio com a Amarok. Além disso, ela nos lembra como o mercado automotivo evoluiu nas últimas décadas, com veículos cada vez mais potentes, sofisticados e versáteis.

Se você gosta de explorar a história por trás dos carros, a Taro é um exemplo fascinante de como parcerias podem moldar o mercado — mesmo que nem sempre o resultado final seja um sucesso absoluto. Quem sabe, no futuro, a Volkswagen volte a surpreender com uma nova picape intermediária, honrando o nome Taro ou talvez a tão aguardada Tarok.

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