Sure! Here’s a more laid-back rewrite but keeping the images intact.
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<p>Quando a gente fala da década de 90, não dá para não lembrar do <strong>Fiat Tempra</strong>. Esse carro marcou presença e foi um divisor de águas para a Fiat no Brasil, se aventurando em um segmento dominado por gigantes como o <strong>Volkswagen Santana</strong>, O <strong>Chevrolet Monza</strong>, e mais tarde, o <strong>Opel Vectra</strong> nacional. Embora tenha feito bonito no mercado, o Tempra guardou um capítulo que virou uma lição pra marca: o famoso <strong>Tempra SW</strong>.</p>
<p>Prepare-se para a história dessa <strong>station wagon</strong> que ninguém pediu e que, como você verá, talvez tenha sido um dos maiores "passos em falso" da indústria automotiva brasileira.</p>
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<h2>O Tempra e o Contexto da Fiat no Brasil</h2>
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<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>Nos anos 90, a <strong>Fiat</strong> já dominava o mercado de carros populares. O <strong>One</strong> e sua família vendiam como água, conquistando quem queria um carro acessível, econômico e resistente.</p>
<p>No entanto, no nicho dos <strong>médios</strong>, a Fiat ainda estava aprendendo a dançar. O Tempra, que deu as caras em <strong>1991</strong>, era a grande aposta para rivalizar com os queridinhos das famílias de classe média alta, como o <strong>Santana</strong> and the <strong>Monza</strong>.</p>
<p>Surpreendentemente, o <strong>Tempra sedã</strong> fez sucesso! Entre 1991 e 1999, foram mais de <strong>200 mil unidades</strong> vendidas. Pode não ser sua lembrança mais carinhosa, mas o sedã tinha um porta-malas gigante, motores até que potentes pra época e um design que falava bem com o consumidor brasileiro.</p>
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<h2>Cupê e Perua: Os Dois Fracassos da Família Tempra</h2>
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<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>Com o sedã no mercado, a Fiat resolveu que era hora de criar uma “família Tempra”, oferecendo outras versões do modelo. A primeira tentativa foi o <strong>Tempra 2 portas</strong>, um cupê que, digamos, não conquistou o público.</p>
<p>Mas foi com a <strong>Tempra SW</strong> que a Fiat realmente mostrou que não sacou o que o povo queria. Essa versão perua, importada da Itália, vinha com várias características que a tornaram, no mínimo, estranha aos olhos brasileiros.</p>
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<h2>O Mercado de Peruas no Brasil dos Anos 90</h2>
<p>Para entender a queda da Tempra SW, é essencial lembrar como o mercado estava naquela época. Desde 1985, a <strong>Volkswagen Quantum</strong> reinava absoluta no segmento das <strong>peruas médias</strong>, sendo o sonho das famílias que precisavam de um carro espaçoso.</p>
<p>Quando a Fiat resolveu lançar a Tempra SW em <strong>1994</strong>, a Quantum já estava lá há quase uma década. E ao invés de lançar um produto que competisse de igual para igual em design, tecnologia ou preço, a Fiat trouxe uma perua que, well... não era nada do que o brasileiro esperava.</p>
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<h2>Visual Desengonçado e Pouco Atraente</h2>
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<img src="https://garagemmaster.com.br/wp-content/uploads/2025/07/03_11zon-19.webp" alt="" width="1080" height="810" />
<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>O primeiro fator que afastou o consumidor foi o <strong>design da Tempra SW</strong>. Enquanto o sedã tinha linhas bem definidas, a perua parecia meio desengonçada, com uma traseira pesada que não transmitia modernidade.</p>
<p>A verdade é que, mesmo em 1990, o brasileiro estava mais do que acostumado a carros com design atraente. E assim, quando a Fiat lançou sua <strong>perua italiana robusta</strong>, ela parecia deslocada em meio aos concorrentes.</p>
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<h2>Importada e Com Mecânica Diferente</h2>
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<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>Outro problema importante foi que a <strong>Tempra SW</strong> era importada, então não combinava os mesmos componentes mecânicos do sedã que era fabricado aqui. Enquanto o sedã usava motores <strong>1.8 e 2.0 de 8 válvulas</strong>, a SW vinha equipada com um <strong>motor 2.0 de 16 válvulas</strong>. Isso, em teoria, parece incrível, mas na prática o brasileiro só via um carro mais caro e complicado de manter.</p>
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<h2>Preço Mais Alto: Um Caminho para o Fracasso</h2>
<p>E para piorar, a Tempra SW chegava ao Brasil com <strong>um preço mais elevado</strong>. A explicação? Importação, o que significava altos impostos e custos logísticos.</p>
<p>Enquanto isso, a Quantum oferecia um pacote mais equilibrado em preço e confiabilidade. E assim, o consumidor simplesmente ignorou a perua da Fiat.</p>
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<h2>Vendas e Números Desastrosos</h2>
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<img src="https://garagemmaster.com.br/wp-content/uploads/2025/07/06_11zon-6.webp" alt="" width="1280" height="853" />
<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>As vendas foram tão baixas que a Tempra SW chegou a representar apenas <strong>cerca de 10%</strong> dos emplacamentos do Tempra sedã. No total, calcula-se que só pouco mais de <strong>20 mil unidades</strong> foram vendidas por aqui.</p>
<p>Hoje, mais de 25 anos depois, estima-se que existam <strong>menos de 10 mil exemplares</strong> circulando. E isso a torna uma raridade? Talvez, mas certamente não da forma positiva. É um carro que faz você se perguntar: “Por que alguém comprou isso na época?”.</p>
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<h2>O Erro Estratégico da Fiat</h2>
<p>A Fiat sonhou em criar uma família perfeita com o Tempra: sedã para o executivo, cupê para o jovem e perua para a família. O problema? Não entendeu o mercado brasileiro.</p>
<p>Com certeza, precisaria de uma perua que fosse <strong>mais moderna e atraente</strong> que a Quantum. Ao invés disso, trouxe um carro <strong>importado, caro e com design questionável</strong>.</p>
<p>O resultado? O <strong>Tempra SW virou um fracasso total</strong>.</p>
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<h2>Lições de um Lançamento Mal Planejado</h2>
<p>O caso da Tempra SW é um exemplo de como <strong>não adaptar um produto ao mercado</strong> pode ser mortal. O consumidor dos anos 90 estava atrás de carros fáceis de manter e com bom design. E a Fiat falhou em todos esses aspectos.</p>
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<h2>Hoje: Um Carro Raro e Curioso</h2>
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<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>Encontrar uma <strong>Tempra SW em bom estado</strong> hoje é como procurar agulha no palheiro. Os poucos que sobraram estão nas mãos de entusiastas que veem valor nesse carro tão ignorado.</p>
<p>Curioso pensar que um carro tão esquecido possa recrutar interesse agora. A Tempra SW é um capítulo da história que nos lembra que até as grandes marcas podem dar uma escorregada.</p>
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<h2>Conclusão: A Perua Que Ninguém Queria</h2>
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<figcaption>Créditos: Reprodução</figcaption>
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<p>A Tempra SW acabou sendo tudo que nem a Fiat nem o brasileiro precisavam. Sem inovação, sem beleza, sem acessibilidade e sem vantagens reais frente aos concorrentes.</p>
<p>Em vez de um sucesso, virou um <strong>símbolo de um lançamento mal planejado</strong>, algo que não correspondia aos desejos do mercado.</p>
<p>Assim, a Tempra SW continua como uma curiosidade nas ruas, uma lição importante sobre como <strong>conhecer o seu público</strong> é fundamental para o sucesso em qualquer segmento automotivo.</p>
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